PARTE II
D.ENRIQUE TRIGUEROS – Abade do Mosteiro San Isidro fala sobre o Irmão Rafael
«O Irmão Rafael contribuiu com uma literatura espiritual surpreendente»
-Como pintor que também foi, o que representava em seus quadros?
-Como foi estudante de Arquitetura, tinha uma grande facilidade para o desenho, e sobretudo para as aquarelas. Sua obra pictórica foi um pouco mais ampla, com paisagens de quando ia veranear em Santillana com a família e de Villasandino. De sua obra religiosa, destaca-se a sua meditação através dela. Ele escreveu que sua oração havia estado na ponta de seu lápis porque havia desenhado o Rosto de Cristo, por isso tem vários rostos de Cristo ou de São Bernardo. Há uma parte de seus desenhos nos quais quer transmitir a transcendência de Deus, às vezes a pequenez do monge, mas sempre essa abertura do monge até Deus em uma visão direta. Também tem muitos desenhos a lápis com monges, hábitos ou a luz de Deus ao fundo.
-O que atraiu o Irmão Rafael ao Mosteiro de Dueñas?
-Foi seu tio, o Duque de Maqueda, que insistiu com ele para que viesse ao Mosteiro porque notava nele uma grande inclinação para a oração e para uma vida religiosa não tanto do tipo apostólica, mas contemplativa. Rafael, depois de visitar o Mosteiro, escreveu a seu tio dizendo que pensava que sabia rezar, mas que quando ouviu aos monges rezando, se deu conta de que não sabia. Depois de sua primeira visita ao Mosteiro, fica tudo lhe fica mexido por dentro e desde esse momento tem a convicção clara de que sua vocação para este Mosteiro, já começando a planejar tudo. Fala primeiro com seu tio, deixa os estudos, comunica à família e seu pai já o traz ao Mosteiro. A experiência que teve do Mosteiro quando veio pela primeira vez foi decisiva, já vendo claramente a vontade de Deus e o que Deus queria para ele. Então, deixa tudo e ingressa em nosso Mosteiro.
-Em que vai mudar a vida do Mosteiro depois da canonização?
-Não sou profeta, não posso prever, mas cada vez mais o culto a nosso santo vai aumentando. Por causa da canonização estão sendo vendidas mais as suas obras e foi publicada uma nova biografia. Se vê que existe um desejo grande de conhecer melhor a sua figura. Após a canonização não vão parar de vir fiéis ao Mosteiro rezar, visitar seu túmulo e conhecê-lo através de seus escritos.
-Vão restabelecer a exposição dos quadros e objetos pessoais de Rafael que se mostravam na hospedaria e que a base das obras tiveram que retirar?
-Essa exposição estava muito desorganizada. Há que se organizar uma exposição mais ordenada, mais estruturada e mais agradável para a visitação. Para isso é necessário um espaço grande e aí é onde estamos. No momento, a Diputación de Palencia vai nos ajudar a fazer uma exposição para depois da canonização, que durará uns seis meses. Será habilitada uma parte do claustro, e ali se vai expor sua obra escrita e artística, assim como algumas das imagens que se tem criado ultimamente do Irmão Rafael. Queremos que esta mostra seja aberta antes que termine este ano de 2009. Estes dias há uma exposição sobre o Irmão Rafael , através da família Arnáiz, junto com a Escola de Arquitetura de Madrid e a sede das Jornadas Mundiais da Juventude, na Paróquia de San Juan de la Cruz, que está muito bem elaborada. Os painéis que foram elaborados ali serão cedidos para nossa exposição.
Dom Enrique Trigueros
Abade de San Isidro de Dueñas
Fonte: Norte Castilla/Fernando Caballero
EN ESPAÑOL:
PARTE II
D. ENRIQUE TRIGUEROS – Abade del Monasterio San Isidro habla del Hermano Rafael
«El Hermano Rafael aportó una literatura espiritual sorprendente»
-¿Cómo pintor que también fue, qué reflejaba en sus cuadros?
-Como fue estudiante de Arquitectura, tenía una facilidad grande para el dibujo, y sobre todo para las acuarelas. Su obra pictórica fue un poco más amplia, tiene paisajes de cuando iba a veranear a Santillana con la familia, y de Villasandino. De su obra religiosa, destaca su meditación a través de ellos. Él escribió que su oración había estado en la punta de su lápiz porque había dibujado el Rostro de Cristo, por eso tiene varios rostros de Cristo o de San Bernardo. Hay una parte de sus dibujos en los que quiere transmitir la trascendencia de Dios, a veces la pequeñez del monje, pero siempre esa apertura del monje hacia Dios en una visión directa. También tiene muchos dibujos a lápiz con monjes, la cogulla o la luz de Dios al fondo.
-¿Qué le atrajo al hermano Rafael del Monasterio de Dueñas?
-Fue su tío, el Duque de Maqueda, el que le insistió para que viniera al Monasterio, porque notaba en él una gran inclinación a la oración y a una vida religiosa no tanto de tipo apostólico, sino contemplativo. Rafael, después de visitar el Monasterio, escribió a su tío diciendo que pensaba que sabía rezar, pero que cuando oyó a los monjes rezar, se dio cuenta de que no sabía. Tras su primera visita al Monasterio, se le mueve todo por dentro, y desde ese momento tiene la convicción clara de su vocación a este Monasterio, y ya empezó a fraguarlo todo. Habla primero con su tío, deja los estudios, se lo comunica a la familia y su padre ya le trae al Monasterio. La experiencia que tiene del Monasterio cuando vino por primera vez fue decisiva, ya vio clara la voluntad de Dios y lo que Dios quería para él. Entonces lo deja todo e ingresa en nuestro Monasterio.
-¿En qué va a cambiar la vida del monasterio después de la canonización?
-Yo no soy profeta, no lo puedo predecir, pero cada vez el culto a nuestro santo se va acrecentando. Con motivo de la canonización se han vendido más sus obras y se ha publicado una nueva biografía. Se ve que existe un deseo grande de conocer mejor su figura. Tras la canonización no van a parar de venir fieles al Monasterio a rezar, a visitar su tumba y a conocerle a través de sus escritos.
-¿Se va a recuperar la exposición de los cuadros y objetos personales del beato que se mostraban en la hospedería y que a raíz de las obras se tuvieron que retirar?
-Esa exposición estaba muy hacinada. Hay que organizar una exposición más ordenada, más estructurada y más agradable para la visita. Para eso se necesita un espacio grande, y ahí es donde estamos. De momento, la Diputación de Palencia nos va a ayudar a hacer una exposición para después de la canonización que durará unos seis meses. Se va a habilitar una parte del claustro, y ahí se va exponer su obra escrita y artística, así como algunas de las imágenes que se han creado últimamente del Hermano Rafael. Queremos que se abra esta muestra antes de que termine este año 2009. Estos días hay una exposición sobre el Hermano Rafael , a través de la familia de los Arnáiz, junto con la Escuela de Arquitectura de Madrid y la sede de las Jornadas Mundiales de la Juventud, en la Parroquia de San Juan de la Cruz, que está muy bien elaborada. Los paneles que se han elaborado allí los van a ceder para nuestra exposición.
«O Irmão Rafael contribuiu com uma literatura espiritual surpreendente»
-Como pintor que também foi, o que representava em seus quadros?
-Como foi estudante de Arquitetura, tinha uma grande facilidade para o desenho, e sobretudo para as aquarelas. Sua obra pictórica foi um pouco mais ampla, com paisagens de quando ia veranear em Santillana com a família e de Villasandino. De sua obra religiosa, destaca-se a sua meditação através dela. Ele escreveu que sua oração havia estado na ponta de seu lápis porque havia desenhado o Rosto de Cristo, por isso tem vários rostos de Cristo ou de São Bernardo. Há uma parte de seus desenhos nos quais quer transmitir a transcendência de Deus, às vezes a pequenez do monge, mas sempre essa abertura do monge até Deus em uma visão direta. Também tem muitos desenhos a lápis com monges, hábitos ou a luz de Deus ao fundo.
-O que atraiu o Irmão Rafael ao Mosteiro de Dueñas?
-Foi seu tio, o Duque de Maqueda, que insistiu com ele para que viesse ao Mosteiro porque notava nele uma grande inclinação para a oração e para uma vida religiosa não tanto do tipo apostólica, mas contemplativa. Rafael, depois de visitar o Mosteiro, escreveu a seu tio dizendo que pensava que sabia rezar, mas que quando ouviu aos monges rezando, se deu conta de que não sabia. Depois de sua primeira visita ao Mosteiro, fica tudo lhe fica mexido por dentro e desde esse momento tem a convicção clara de que sua vocação para este Mosteiro, já começando a planejar tudo. Fala primeiro com seu tio, deixa os estudos, comunica à família e seu pai já o traz ao Mosteiro. A experiência que teve do Mosteiro quando veio pela primeira vez foi decisiva, já vendo claramente a vontade de Deus e o que Deus queria para ele. Então, deixa tudo e ingressa em nosso Mosteiro.
-Em que vai mudar a vida do Mosteiro depois da canonização?
-Não sou profeta, não posso prever, mas cada vez mais o culto a nosso santo vai aumentando. Por causa da canonização estão sendo vendidas mais as suas obras e foi publicada uma nova biografia. Se vê que existe um desejo grande de conhecer melhor a sua figura. Após a canonização não vão parar de vir fiéis ao Mosteiro rezar, visitar seu túmulo e conhecê-lo através de seus escritos.
-Vão restabelecer a exposição dos quadros e objetos pessoais de Rafael que se mostravam na hospedaria e que a base das obras tiveram que retirar?
-Essa exposição estava muito desorganizada. Há que se organizar uma exposição mais ordenada, mais estruturada e mais agradável para a visitação. Para isso é necessário um espaço grande e aí é onde estamos. No momento, a Diputación de Palencia vai nos ajudar a fazer uma exposição para depois da canonização, que durará uns seis meses. Será habilitada uma parte do claustro, e ali se vai expor sua obra escrita e artística, assim como algumas das imagens que se tem criado ultimamente do Irmão Rafael. Queremos que esta mostra seja aberta antes que termine este ano de 2009. Estes dias há uma exposição sobre o Irmão Rafael , através da família Arnáiz, junto com a Escola de Arquitetura de Madrid e a sede das Jornadas Mundiais da Juventude, na Paróquia de San Juan de la Cruz, que está muito bem elaborada. Os painéis que foram elaborados ali serão cedidos para nossa exposição.
Dom Enrique Trigueros
Abade de San Isidro de Dueñas
Fonte: Norte Castilla/Fernando Caballero
EN ESPAÑOL:
PARTE II
D. ENRIQUE TRIGUEROS – Abade del Monasterio San Isidro habla del Hermano Rafael
«El Hermano Rafael aportó una literatura espiritual sorprendente»
-¿Cómo pintor que también fue, qué reflejaba en sus cuadros?
-Como fue estudiante de Arquitectura, tenía una facilidad grande para el dibujo, y sobre todo para las acuarelas. Su obra pictórica fue un poco más amplia, tiene paisajes de cuando iba a veranear a Santillana con la familia, y de Villasandino. De su obra religiosa, destaca su meditación a través de ellos. Él escribió que su oración había estado en la punta de su lápiz porque había dibujado el Rostro de Cristo, por eso tiene varios rostros de Cristo o de San Bernardo. Hay una parte de sus dibujos en los que quiere transmitir la trascendencia de Dios, a veces la pequeñez del monje, pero siempre esa apertura del monje hacia Dios en una visión directa. También tiene muchos dibujos a lápiz con monjes, la cogulla o la luz de Dios al fondo.
-¿Qué le atrajo al hermano Rafael del Monasterio de Dueñas?
-Fue su tío, el Duque de Maqueda, el que le insistió para que viniera al Monasterio, porque notaba en él una gran inclinación a la oración y a una vida religiosa no tanto de tipo apostólico, sino contemplativo. Rafael, después de visitar el Monasterio, escribió a su tío diciendo que pensaba que sabía rezar, pero que cuando oyó a los monjes rezar, se dio cuenta de que no sabía. Tras su primera visita al Monasterio, se le mueve todo por dentro, y desde ese momento tiene la convicción clara de su vocación a este Monasterio, y ya empezó a fraguarlo todo. Habla primero con su tío, deja los estudios, se lo comunica a la familia y su padre ya le trae al Monasterio. La experiencia que tiene del Monasterio cuando vino por primera vez fue decisiva, ya vio clara la voluntad de Dios y lo que Dios quería para él. Entonces lo deja todo e ingresa en nuestro Monasterio.
-¿En qué va a cambiar la vida del monasterio después de la canonización?
-Yo no soy profeta, no lo puedo predecir, pero cada vez el culto a nuestro santo se va acrecentando. Con motivo de la canonización se han vendido más sus obras y se ha publicado una nueva biografía. Se ve que existe un deseo grande de conocer mejor su figura. Tras la canonización no van a parar de venir fieles al Monasterio a rezar, a visitar su tumba y a conocerle a través de sus escritos.
-¿Se va a recuperar la exposición de los cuadros y objetos personales del beato que se mostraban en la hospedería y que a raíz de las obras se tuvieron que retirar?
-Esa exposición estaba muy hacinada. Hay que organizar una exposición más ordenada, más estructurada y más agradable para la visita. Para eso se necesita un espacio grande, y ahí es donde estamos. De momento, la Diputación de Palencia nos va a ayudar a hacer una exposición para después de la canonización que durará unos seis meses. Se va a habilitar una parte del claustro, y ahí se va exponer su obra escrita y artística, así como algunas de las imágenes que se han creado últimamente del Hermano Rafael. Queremos que se abra esta muestra antes de que termine este año 2009. Estos días hay una exposición sobre el Hermano Rafael , a través de la familia de los Arnáiz, junto con la Escuela de Arquitectura de Madrid y la sede de las Jornadas Mundiales de la Juventud, en la Parroquia de San Juan de la Cruz, que está muy bien elaborada. Los paneles que se han elaborado allí los van a ceder para nuestra exposición.
Dom Enrique Trigueros
Abade de San Isidro de Dueñas
Fonte: Norte Castilla/Fernando Caballero
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