“Ave Maria!
Às cinco da manhã. Um trapista que acaba de comungar, que vai dizer? Em que vai pensar? Talvez esteja sua alma entontecida.É muito sublime o que acaba de fazer...Mas não, não acontece assim...Ainda é homem sobre a terra e não anjo do céu, e como homem que se vai esperar dele? ‘Seu espírito está pronto mas sua carne é fraca’ (Mt 26, 41).
Arrasta seu corpo como Deus lhe dá a entender. Sua alma quisera voltar a regiões de luz mas suas pálpebras lhe pesam de sono, se fecham, e lhe fazem recordar que a vida é luta, e luta contra as trevas.
Verdadeira humilhação é ter que viver. Verdadeira humilhação é estar sujeito ao corpo, a este corpo que tantas vezes nos vence e de quem não podemos prescindir, embora queiramos.
Verdadeira humilhação é não poder receber a Deus em outro lugar, senão no que tem que ser, aqui, dentro de nós, dentro de nossa miséria, dentro de nossa alma sujeita à matéria...a essa matéria que leva para baixo quando as pálpebras carregadas de sono querem cair-se.
Senhor Jesus, perdoa a este pobre oblato trapista...Não meças o amor que Te tem pelo que faz ou Te diz, pois muitas vezes nem Te diz nem faz nada. Sua vontade é outra e não a dos seus atos. Sua alma só acerta em reconhecer que nada merece. E se Te pões, Senhor, a examinar, se tiveres em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de Ti? (Salmo 129,3)
Pobre oblato cisterciense, que sem querer dorme no Coro...Pobre freizinho, que com ânsias de voar vê suas asas cortadas e amarradas a seu corpo e a suas misérias. Contenta-te com caminhar pela humilde senda que Deus te mostra, e que te sirvam tuas próprias fraquezas para aprender a amar a Deus, que te quer tal qual és, fraco e débil, e com as pálpebras carregadas de sono.”
Arrasta seu corpo como Deus lhe dá a entender. Sua alma quisera voltar a regiões de luz mas suas pálpebras lhe pesam de sono, se fecham, e lhe fazem recordar que a vida é luta, e luta contra as trevas.
Verdadeira humilhação é ter que viver. Verdadeira humilhação é estar sujeito ao corpo, a este corpo que tantas vezes nos vence e de quem não podemos prescindir, embora queiramos.
Verdadeira humilhação é não poder receber a Deus em outro lugar, senão no que tem que ser, aqui, dentro de nós, dentro de nossa miséria, dentro de nossa alma sujeita à matéria...a essa matéria que leva para baixo quando as pálpebras carregadas de sono querem cair-se.
Senhor Jesus, perdoa a este pobre oblato trapista...Não meças o amor que Te tem pelo que faz ou Te diz, pois muitas vezes nem Te diz nem faz nada. Sua vontade é outra e não a dos seus atos. Sua alma só acerta em reconhecer que nada merece. E se Te pões, Senhor, a examinar, se tiveres em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de Ti? (Salmo 129,3)
Pobre oblato cisterciense, que sem querer dorme no Coro...Pobre freizinho, que com ânsias de voar vê suas asas cortadas e amarradas a seu corpo e a suas misérias. Contenta-te com caminhar pela humilde senda que Deus te mostra, e que te sirvam tuas próprias fraquezas para aprender a amar a Deus, que te quer tal qual és, fraco e débil, e com as pálpebras carregadas de sono.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário