sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Irmão Rafael, jovem trapista que com sua alegria alcançou a santidade




Monge espanhol será canonizado este domingo pelo Papa Bento XVI

Irmão Rafael, jovem trapista que com sua alegria alcançou a santidade


ROMA, quarta-feira, 7 de outubro de 2009 (ZENIT.org) - É o mais jovem dos cinco Beatos que serão canonizados neste domingo. Morreu aos 27 anos. Também é quem viveu há menos tempo (1911-1938).

João Paulo II o propôs como modelo de santidade na Jornada Mundial da Juventude em Santiago de Compostela em 1989. Vários bispos espanhóis solicitaram que seja proclamado um dos “co-patronos” da JMJ que será realizada em Madri em agosto de 2011.

Uma juventude alegre e pura por sua vez. Cheia de inquietudes que soube encaminhar por meio de sua resposta ao ingressar ao Mosteiro de São Isidro de Dueñas. Uma vida monacal cheia de alegria em meio a sacrifícios e abnegações, onde, segundo ele, cada dia tinha um encanto diferente.

Comentários e escritos ricos de espiritualidade, e por sua vez simples e cheios de sentido do humor. Uma atitude dócil e abnegada frente à enfermidade são alguns elementos que refletiram a alma enamorada de Deus do beato María Rafael Arnáiz Barón, que será canonizado este domingo na praça de São Pedro por Bento XVI.

Nasceu em Burgos (Espanha) em 1911. Ali mesmo foi à escola com os padres jesuítas. Depois começou a estudar na Escola Superior de Arquitetura de Madri. Seus tios, os Duques de Maqueda, influenciaram no crescimento de sua fé.

Em 1932 realizou alguns exercícios espirituais onde descobriu que Deus lhe pedia que se fizesse monge trapista. Tinha 23 anos quando foi aceito no Mosteiro de São Isidro de Dueñas.

Passava horas escrevendo cartas, para sua mãe, tios e vários amigos. Compartilhava nelas suas experiências interiores: “esta vida, que pode parecer monótona, para mim tem tantos atrativos que não me canso momento algum. Cada hora é diferente pois ainda que exteriormente sigam iguais, interiormente não o são como não são iguais todas as missas”.

A vida simples que levava no Mosteiro se convertia também em motivo de uma alegria profunda que contagiava tanto a seus irmãos de comunidade como a seus familiares. “As lentilhas serão sempre lentilhas enquanto dure minha vida no Mosteiro mas apesar de tudo as como com muito gosto porque as tempero com duas coisas: com fome e com amor de Deus e assim não há alimento que me resista”, escrevia.

A Irmã Agustina Tescari, Postuladora da Causa do Irmão Rafael, destaca a maneira com que o jovem monge expressava seu amor a Deus e a sua vocação: “Um estilo pictórico porque descreve sua experiência como se estivesse pintando. Sua espiritualidade é muito simples, centrada sobre a Eucaristia, a grandeza e a bondade de Deus, no domínio de Deus sobre sua vida. Rafael O chamava “o Amo” e a Virgem “a Senhora”.

Com docilidade, o Irmão Rafael soube aceitar os misteriosos desígnios de Deus. No momento mais feliz de sua vida sua saúde se alterou. A febre aumentava e por isso o enviaram de regresso a casa de seus pais. Com o coração partido de dor deixou o Mosteiro. Saiu e entrou em três ocasiões até que se reincorporou em 1937. Foi a última vez que viu sua família.

Morreu em 26 de abril de 1938 de um coma diabético. Os últimos dias refletia sobre o mistério da dor como ponto de união com a Eternidade: “Meu centro é Deus e Deus crucificado. Meu centro é Jesus na cruz. Agarrado a meu crucifixo quisera morrer. O fim é a eterna possessão do dia. Do céu, mas isso será no céu”.


Carmen Elena Villa




En español:

Hermano Rafael, el joven trapense que con su alegría alcanzó la santidad

Este monje español será canonizado este domingo por el Papa Benedicto XVI


ROMA, miércoles 7 de octubre de 2009 (ZENIT.org) - Es el más joven de los cinco beatos que serán canonizados este domingo. Murió a los 27 años. También es quien que vivió hace más poco tiempo (1911 – 1938).

Juan Pablo II lo propuso como modelo de santidad en la Jornada Mundial de la Juventud en Santiago de Compostela en 1989. Varios Obispos españoles han solicitado que sea proclamado uno de los "copatrones" de la JMJ que se realizará en Madrid en agosto de 2011.

Una juventud alegre y pura a la vez. Llena de inquietudes que supo encaminar por medio de su respuesta al ingresar al Monasterio de San Isidro de Dueñas. Una vida monacal llena de alegría en medio de sacrificios y abnegaciones, donde, según él, cada día tenía un encanto distinto.

Comentarios y escritos ricos de espiritualidad, y a la vez sencillos y llenos de sentido del humor. Una actitud dócil y abnegada frente a la enfermedad son algunos elementos que reflejaron el alma enamorada de Dios del beato María Rafael Arnáiz Barón que será canonizado este domingo en la plaza de San Pedro por Benedicto XVI.

Nació en Burgos (España) en 1911. Allí mismo fue a la escuela con los padres Jesuitas. Después comenzó a estudiar en la Escuela Superior de Arquitectura de Madrid. Sus tíos, los Duques de Maqueda, influyeron en el crecimiento de su fe.

En 1932 realizó unos ejercicios espirituales donde descubrió que Dios le pedía hacerse monje trapense. Tenía 23 años cuando fue aceptado en el Monasterio de San Isidro de Dueñas.

Pasaba horas escribiendo cartas, a su madre, sus tíos y a varios amigos. Compartía en ellas sus experiencias interiores: “Para mí esta vida que parece monótona, tiene tantos atractivos que no me canso ni un momento. Cada hora es diferente pues aunque exteriormente siguen iguales, interiormente no lo son como no son iguales todas las misas”.

La vida sencilla que vivía en el Monasterio se convertía también en motivo de una alegría profunda que contagiaba tanto a sus hermanos de comunidad como a sus familiares. “Las lentejas serán siempre lentejas mientras dure mi vida en el monasterio pero a pesar de todo las como con mucho gusto, porque las sazono con dos cosas: con hambre y con amor de Dios y así no hay alimento que se me resista”, escribía.

La Hermana Agustina Tescari, Postuladora de la Causa del Hermano Rafael, destaca la manera con el que el joven monje expresaba su amor a Dios y a su vocación: “Un estilo pictórico porque describe su experiencia como si estuviese pintando. Su espiritualidad es muy sencilla, centrada sobre la eucaristía, la grandeza y la bondad de Dios, en el dominio de Dios sobre su vida. Lo llamaba “el Amo” y a la Virgen “la Señora”.

Con docilidad, el hermano Rafael supo aceptar los misteriosos designios de Dios. En el momento más feliz de su vida su salud se alteró. La fiebre aumentaba y por ello lo enviaron de regreso a la casa de sus padres. Con el corazón partido de dolor dejó el Monasterio. Salió y entró en tres ocasiones hasta que se reincorporó en 1937. Fue la última vez que vio a su familia.

Murió el 26 de abril de 1938 de un coma diabético. Los últimos días reflexionaba sobre el misterio del dolor como punto de unión con la Eternidad: “Mi centro es Dios y Dios crucificado. Mi centro es Jesús en la cruz. Agarrado a mi crucifijo quisiera morir. El fin es la eterna posesión del día. Del cielo pero eso será en el cielo”.


Carmen Elena Villa



Papa Bento XVI recebe Obras Completas do Beato Rafael Arnáiz Barón





Papa recebe Obras Completas do Beato Rafael Arnáiz Barón


O Papa Bento XVI recebeu em audiência o Comité Executivo da Conferência Episcopal Espanhola e a tradução alemã das Obras Completas do Beato Rafael Arnáiz Barón.


Os Bispos espanhóis demonstraram ao Santo Padre "seus sentimentos de obediência, comunhão, proximidade e afeto por sua pessoa", durante a visita do Comitê Executivo da Conferência Episcopal Espanhola à Santa Sé. Presentearam o Papa com um óleo de São Bento, pintado pela Irmã Isabel Guerra; uma edição dos Documentos da Comissão para a Doutrina da Fé (1966-2007), editada pela Biblioteca de Autores Cristãos (BAC); e a tradução alemã das Obras Completas do Beato Rafael Arnáiz Barón.

Cope.es
19/05/2008


En español:


Papa recibe Obras completas del Beato Rafael Arnáiz Barón


El Papa Benedicto XVI ha recibido en audiencia al comité ejecutivo de la Conferencia Episcopal Española y la traducción alemana de las Obras completas del Beato Rafael Arnáiz Barón.


Los Obispos españoles han mostrado al Santo Padre "sus sentimientos de obediencia, comunión, cercanía y afecto por su persona", durante la visita que ha hecho el Comité Ejecutivo de la Conferencia Episcopal Española a la Santa Sede. Le han obsequiado con un óleo de San Benito, pintado por Sor Isabel Guerra; una edición de los Documentos de la Comisión para la Doctrina de la Fe (1966-2007), editada por la Biblioteca de Autores Cristianos (BAC); y la traducción alemana de las obras completas del Beato Rafael Arnáiz Barón.

Cope.es
19/05/2008



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Beato Rafael Arnáiz – Familiarizar-se com a mística





Navegar mar adentro


A figura do Irmão Rafael é um convite para que nos familiarizemos com a “mística”; quer dizer, com o caminho que Deus traça para que as almas cheguem à união íntima com Ele.

Temos a sorte de viver na Espanha, que é provavelmente a nação com maior tradição mística da Igreja Católica. Rafael Arnáiz traz a nossos dias o melhor da herança da mística espanhola; mas o faz com uma forma de expressão própria do século XX. Sua figura se torna atraente por sua jovialidade, seu sentido de humor, sua pluma privilegiada, seus exemplos pertos… Por isso… Percamos o “medo” da mística!

Não a vejamos como algo distante e inalcançável para nós. Pelo menos, em certa medida, todos estamos envoltos nela! Marchemos sem medo, “navegando mar adentro”, no oceano do Mistério de Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, entenderemos o texto de São Paulo aos Efésios: “Que Cristo habite pela fé em vossos corações, para que, arraigados e cimentados no amor, possais compreender com todos os santos qual é a largura e o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede a todo conhecimento, para que sejais plenificados com toda a Plenitude de Deus” (Ef 3, 17-19).


Da Carta Pastoral aos Jovens III, 6
BUSCAI O ROSTO DE DEUS


En español:


Navegar mar adentro


La figura del Hermano Rafael es una invitación para que nos familiaricemos con la “mística”; es decir, con el camino que Dios traza para que las almas lleguen a la unión íntima con Él.

Tenemos la suerte de vivir en España, que es probablemente la nación con mayor tradición mística de la Iglesia Católica. Rafael Arnáiz traslada a nuestros días lo mejor de la herencia de la mística española; pero lo hace con una forma de expresión propia del siglo XX. Su figura resulta atrayente por su jovialidad, su sentido del humor, su pluma privilegiada, sus ejemplos cercanos… Por ello… ¡Perdámosle “miedo” a la mística!

No la veamos como algo lejano e inalcanzable para nosotros. Cuando menos, en cierta medida, ¡todos estamos envueltos en ella! Marchemos sin miedo, “navegando mar adentro”, en el océano del misterio del Dios misericordioso, Padre, Hijo y Espíritu Santo. Así entenderemos el texto de San Pablo a los Efesios: “Que Cristo habite por la fe en vuestros corazones, para que, arraigados y cimentados en el amor, podáis comprender con todos los santos cuál es la anchura y la longitud, la altura y la profundidad, y conocer el amor de Cristo, que excede a todo conocimiento, para que os vayáis llenando hasta la total Plenitud de Dios”(Ef 3, 17-19).


De la Carta Pastoral a los Jóvenes III, 6
BUSCAD EL ROSTRO DE DIOS


CARTA PASTORAL:

http://www.abadiasanisidro.es/rafael6/articulos/PastoralObisposRafael.pdf



Beato Rafael Arnáiz – Que Bom é Jesus!





Que Bom é Jesus!


“Que bom é Jesus! Ele te manda aproximar-te Dele com um terno olhar, contar-Lhe tuas coisas, consolar-Lhe. Ele preenche tudo. Que bom é Jesus! Então, não há penas nem alegrias, não sabemos que dizer, não podemos… E Ele então fala à alma com uma doçura tão grande… Que bom é Jesus! E como nos quer…Ainda na secura, que bom é também Jesus!

A Jesus fui contar-Lhe tudo como sempre. Jesus me deu a entender que me quer tanto… Que bom é Jesus! Ele me quer assim como sou…Não o entendo, Bom Jesus… Que bom és! Saí tão contente de haver estado com Jesus, que me deu ganas de abraçar o sacristão. Que feliz sou! Como Jesus me quer! Que bom é Jesus!

Que nossa vida seja um contínuo ato de amor a Jesus!”.


Irmão Rafael Arnáiz
Cartas, C(96)-356; (100)-394


En español:


Qué bueno es Jesús!


“¡Qué bueno es Jesús! Él te manda con una tierna mirada acercarte, contarle tus cosas, consolarle. Él lo llena todo. ¡Qué bueno es Jesús! Entonces no hay penas ni alegrías, no sabemos qué decir, pues no podemos… Y Él entonces habla al alma con una dulzura tan grande…¡Qué bueno es Jesús! Y cómo nos quiere…Aún en sequedad, ¡qué bueno es también Jesús!

A Jesús fui a contárselo todo como siempre. Jesús me dio a entender que me quiere tanto… ¡Qué bueno es Jesús! Él me quiere, así como soy…No lo entiendo Buen Jesús… ¡Qué bueno es! Salía tan contento de haber estado con Jesús, que me dieron ganas de abrazar al sacristán. ¡Qué feliz soy! ¡Cómo me quiere Jesús! ¡Qué bueno es Jesús!

¡Que nuestra vida sea un contínuo acto de amor a Jesús!”.


Hermano Rafael Arnáiz
Cartas, C(96)-356; (100)-394



Beato Rafael Arnáiz – Escultura do Beato Rafael









PRIMEIRO BUSTO DO IRMÃO RAFAEL ARNÁIZ


O escultor Juan de Ávalos realizou, a pedido da Abadia Cisterciense de San Isidro de Dueñas, um retrato histórico do Beato Rafael Arnáiz, Palencia.

Na magnífica exposição da Catedral de Palencia, como "Palavra construída", foram dados a conhecer detalhes dos "tesouros escondidos" da Mãe Igreja. Uma das seções foi dedicada aos "Santos Palentinos" e entre eles a escultura do Beato Rafael Arnáiz, feita pelo famoso escultor Juan de Ávalos, natural de Mérida.


Boletín 162
Abadía San Isidro de Dueñas



En español:



PRIMER BUSTO DEL HERMANO RAFAEL ARNÁIZ


El escultor Juan de Ávalos realizó, por encargo de la Abadía Cisterciense de San Isidro de Dueñas, un retrato histórico del Beato Rafael Arnáiz, Palencia.

En la magnífica exposición de la Catedral de Palencia, como "Palabra construida", se han dado a conocer detalles de los "tesoros escondidos" de la Iglesia Madre. Uno de los apartados estuvo dedicado a los "Santos Palentinos" y entre ellos la escultura del Beato Rafael Arnáiz, hecha por el afamado escultor Juan de Ávalos, natural de Mérida.


Boletín 162
Abadía San Isidro de Dueñas



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Beato Rafael Arnáiz – Diante do Sacrário





Diante do Sacrário


“Uma multidão de Sacrários existem na terra, mas somente um Deus, que é Jesus Sacramentado. Consoladora verdade que faz estar tão unidos o monge em seu Coro, o missionário em terra de infiéis e o secular em sua paróquia. Não há distâncias, nem há idades. Ao pé do Sacrário estamos todos perto. Deus nos une. Peçamos a Ele, por mediação de Maria, que algum dia no céu, possamos contemplar a esse Deus que por amor ao homem se oculta sob as espécies do pão e do vinho. Assim seja.

Diante do Sacrário, quantas vezes me ponho diante de Ti, oh, Senhor! Meus primeiros sentimentos são de vergonha, Senhor. Mas depois, oh, Deus, que bom sois!, depois de ver-me a mim, vejo a Vós, e então ao contemplar vossa misericórdia que não me rechaça, minha alma se consola e é feliz. Pensar que vos ofendi e apesar disso me amais e me permitis estar em vossa presença sem que vossa justa ira me aniquile. Senhor, dá-me as lágrimas de David para chorar minhas culpas, mas ao mesmo tempo, dá-me um coração grande, muito grande, para com ele poder corresponder um pouquinho, embora seja muito pouquinho, ao imenso amor que me tendes.

Diante do Sacrário, Senhor, não sei que faço aqui. Nada, pois nada sei fazer. Senhor, não sei que faço aqui, mas estou contigo. Isso me basta e eu sei que estás aqui, diante de mim”.


Irmão Rafael Arnáiz
Escritos sueltos(85)-297;(36)-85


En español:


Delante del Sagrario


“Multitud de Sagrarios existen en la tierra, pero solamente un Dios, que es Jesús Sacramentado. Consoladora verdad que hace estar tan unidos el monje en su Coro, el misionero en tierra de infieles, y el seglar en su parroquia. Ni hay distancias, ni hay edades. Al pie del Sagrario estamos todos cerca. Dios nos une. Pidámosle, por mediación de María, que algún día en el cielo, podamos contemplar a ese Dios que por amor al hombre se oculta bajo las especies de pan y vino. Así sea.

Delante del Sagrario, cuántas veces me pongo delante de Ti, ¡oh, Señor! Mis primeros sentimientos son de vergüenza. Señor. Pero después, ¡oh, Dios, qué bueno sois!, después de verme a mí, os veo a Vos, y entonces al contemplar vuestra misericordia que no me rechaza, mi alma se consuela y es feliz. El pensar que os ofendí y a pesar de eso me amáis y me permitís estar en vuestra presencia, sin que vuestra justa ira me aniquile. Señor, dadme las lágrimas de David para llorar mis culpas, pero al mismo tiempo, dadme un corazón grande, muy grande, para con él poder corresponder un poquito, aunque sea muy poquito, al inmenso amor que me tenéis.

Delante del Sagrario, Señor, no sé qué hago aquí. Nada, pues nada sé hacer. Señor, no sé qué hago aquí, pero estoy contigo. Eso me basta y yo sé que estás aquí, delante de mí”.


Hermano Rafael Arnáiz
Escritos sueltos(85)-297;(36)-85



Beato Rafael Arnáiz Barón - Inaugurada uma exposição com motivo de sua canonização





É inaugurada uma exposição sobre o Beato Rafael Arnáiz Barón com motivo de sua canonização


Uma semana antes da canonização do Beato Irmão Rafael Arnáiz, no próximo dia 11 de outubro, a Diocese de Madrid organizou a inauguração oficial da Exposição “Saber esperar. Rafael santo” sobre o Irmão Rafael. A Igreja madrilenha de San Juan de la Cruz (Plaza de San Juan de la Cruz) albergará a exposição, que será apresentada por Monsenhor Juan Antonio Martínez Camino. Em continuidade, haverá uma projeção do documentário “São Rafael Arnáiz Barón: vida e monge”, da produtora argentina San José, uma reportagem audiovisual sobre a vida do futuro santo e o próprio Secretário Geral da Conferência Episcopal celebrará uma Missa solene.


Domingo, dia 4 de outubro:


19:00 horas - Inauguração oficial da Exposição ‘Saber esperar. Rafael santo’, na Paróquia de San Juan de la Cruz (Plaza de San Juan de la Cruz) e a projeção do documentário “São Rafael Arnáiz Barón: vida e monge”.

20:00 horas - Santa Missa, presidida por Mons. Juan Antonio Martínez Camino, Bispo Auxiliar de Madri e Secretário Geral da Conferência Episcopal.

A exposição sobre o Beato Rafael poderá ser visitada desde as 18 h do domingo 4 de outubro até o dia 18 de outubro. Depois, a mostra passará à Escola Superior de Arquitetura.


Camineo Info
Religión Confidencial


En español:


Se inaugura una exposición sobre el Beato Rafael Arnáiz Barón con motivo de su canonización


Una semana antes de la canonización del Beato Hermano Rafael Arnáiz, el próximo 11 de octubre, la diócesis de Madrid ha organizado la inauguración oficial de la Exposición “Saber esperar. Rafael santo” sobre el Hermano Rafael. La Iglesia madrileña de San Juan de la Cruz (Plaza de San Juan de la Cruz) albergará la exposición, que será presentada por monseñor Juan Antonio Martínez Camino. A continuación, habrá una proyección del documental “San Rafael Arnáiz Barón: vida y monje”, de la productora argentina San José, un reportaje audiovisual sobre la vida del futuro santo y el propio Secretario General de la Conferencia Episcopal celebrará una Misa solemne.


Domingo, día 4 de octubre:


19,00 horas - inauguración oficial de la Exposición ‘Saber esperar. Rafael santo’, en la Parroquia de San Juan de la Cruz (Plaza de San Juan de la Cruz) y la proyección del documental ‘San Rafael Arnáiz Barón: vida y monje’.

20,00 horas - Santa Misa, presidida por Mons. Juan Antonio Martínez Camino, Obispo Auxiliar de Madrid y Secretario General de la Conferencia Episcopal.

La exposición sobre el Beato Rafael se podrá visitar desde las 18,00 horas del domingo 4 de octubre hasta el 18 de octubre. Después, la muestra pasará a la Escuela Superior de Arquitectura.


Camineo Info
Religión Confidencial



Beato Rafael Arnáiz – O abandono em Rafael





O abandono em Rafael


“Até que tenhamos um perfeito abandono em Deus, não teremos feito nada. Mas olha, que seja um abandono por amor a Jesus. Quisera um total abandono nas mãos de Deus. Com que paz e alegria nos abandonamos em Deus”.


Beato Rafael Arnáiz
Cartas(127)-621-631



En español:



El abandono en Rafael


“Hasta que no tengamos un perfecto abandono en Dios, no habremos hecho nada. Pero mira, que sea un abandono por amor a Jesús. Quisiera un total abandono en las manos de Dios. Con qué paz y alegría nos abandonamos a Dios”.


Beato Rafael Arnáiz
Cartas(127)-621-631



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Beato Rafael Arnáiz – Que suave e que doce é consagrar-se a Maria!





Que suave e que doce é consagrar-se a Maria!


“Que suave e que doce é consagrar-se a Maria! Na Trapa o único consolo é o saber-se protegido por Maria. E por último, a Salve ao entardecer, antes de irmos ao dormitório. São as últimas palavras do Trapista ao final do dia, e com isso dorme tranquilo sabendo que se morrer durante a noite, a Virgem o recolhe e o apresenta a seu Filho. Se soubesses que bem se dorme assim, embora a cama seja dura. Com o corpo cansado e às vezes dolorido, mas com o coração confiando em Nossa Senhora, não há nenhum Trapista que não concilie o sono com o rosto tranquilo, e logo, ao começar a vigília no Coro, também as primeiras palavras do Trapista são Ave Maria.

Se soubesses que vergonha me dava o ter estado tanto tempo sem uma verdadeira devoção à Virgem. Não basta o Ofício, nem o rosário, nem meio milhão de novenas. Tem que querê-la muito, muito. Tem que contar-lhe tudo, confiar-lhe tudo. É uma verdadeira Mãe.

A mim parece, e isto toma como coisa minha, e portanto, não o leves em conta, que quanto mais amor se tem à Virgem, sem que nós nos demos conta, mais amor teremos a Deus; quer dizer, que nosso amor a Deus aumenta à medida que aumenta o carinho à Santíssima Virgem. E é natural. Como vamos querer à Mãe e não querer ao Filho? Impossível. E o que não conseguiremos de Deus se Lhe pedirmos por intercessão de Maria?”.


Hermano Rafael Arnáiz
Cartas(66)-204


En español:


¡Qué suave y qué dulce es consagrarse a María!

“¡Qué suave y qué dulce es consagrarse a María! En la Trapa es el único consuelo, el saberse protegido de María. Y por último, la Salve al atardecer antes de irnos al dormitorio. Son las últimas palabras del Trapense al final del día, y con eso duerme tranquilo sabiendo que si se muere en la noche, la Virgen lo recoge y lo presenta a su Hijo. Si vieras qué bien se duerme así, aunque la cama sea dura. Con el cuerpo cansado y a veces dolorido, pero con el corazón confiando en la Señora no hay ningún Trapense que no concilie el sueño con el rostro tranquilo, y luego, al empezar la vigilia en el coro, también las primeras palabras del Trapense son Ave María.

Si vieras que vergüenza me daba el hacer estado tanto tiempo sin una verdadera devoción a la Virgen. No basta el Oficio, ni el rosario, ni medio millón de novenas. Hay que quererla mucho, mucho; hay que contárselo todo, confiárselo todo; es una verdadera Madre.

A mí me parece, y esto tomadlo como cosa mía, y por tanto, no lo tengáis en cuenta, que cuanto más amor se le tiene a la Virgen, sin que nosotros nos demos cuenta, más amor tenemos a Dios; es decir, que nuestro amor a Dios aumenta a medida que aumenta el cariño a la Santísima Virgen. Y es natural. ¿Cómo vamos a querer a la Madre y no querer al Hijo? Imposible. ¿Y qué no conseguiremos de Dios, si se lo pedimos por intercesión de María?”.


Hermano Rafael Arnáiz
Cartas(66)-204



Beato Rafael Arnáiz: sobre o milagre da Canonização





O milagre do Beato Rafael


O Vaticano canonizará o Trapista ovetense de adoção por reverter a morte cerebral de uma madrilenha


O anúncio do Bispo sierense Juan Martínez Camino sobre a próxima canonização do Irmão Rafael Arnáiz Barón recuperou para a cidade a figura deste místico trapista natural de Burgos, embora ovetense por adoção, porque foi nesta cidade que viveu toda a sua juventude.

O Conselho Científico Médico da Congregação do Vaticano para a Causa dos Santos aprovou um milagre ocorrido em Madrid pela intercessão do Irmão Rafael, o que faz prever sua pronta canonização.

O milagre aprovado pelo Vaticano remonta a dezembro do ano 2000. Uma mulher madrilenha, Begoña León, adoeceu quando estava grávida e lhe fizeram uma cesárea no Hospital Gregorio Marañón para salvar o bebê. O estado da paciente piorou e teve que ser submetida a uma intervenção cirúrgica de emergência. A cirurgia não correu bem e a mulher entrou em estado de morte cerebral. Uma Irmã do Convento Cisterciense de San Bernardo de Burgos teve conhecimento do caso pela família da enferma. Decidiram rezar uma novena dedicada ao Irmão Rafael para a cura da jovem. Foi a partir de então quando, segundo consta no expediente eclesiástico, a paciente começou a evoluir bem até restabelecer-se por completo. Este relato foi apresentado no Vaticano como um possível milagre do Irmão Rafael. A Santa Sé ratificou se tratar de um milagre.

O Processo de Beatificação do Irmão Rafael começou em 1965 e foi encerrado em abril de 1967, e em 27 de setembro de 1992 foi beatificado pelo Papa João Paulo II. Rafael Arnáiz Barón será o segundo santo asturiano, embora neste caso por adoção, depois de São Melchor de Quirós, que foi canonizado em 19 de junho de 1988.

Lne.es - Oviedo
16 de marzo de 2008
Marta Pérez


En español:


El milagro del Beato Rafael

El Vaticano canonizará al Trapense ovetense de adopción por revertir la muerte cerebral de una madrileña

El anuncio del obispo sierense Juan Martínez Camino sobre la próxima canonización del hermano Rafael Arnáiz Barón ha recuperado para la ciudad la figura de este místico trapense natural de Burgos, aunque ovetense de adopción, porque fue en esta ciudad donde vivió toda su juventud.

El Consejo Científico Médico de la Congregación del Vaticano para la Causa de los Santos aprobó un milagro ocurrido en Madrid con la intercesión del hermano Rafael, lo que hace prever su pronta canonización.

El milagro aprobado por El Vaticano se remonta a diciembre del año 2000. Una mujer madrileña, Begoña León, enfermó cuando estaba embarazada y se le practicó una cesárea en el Hospital Gregorio Marañón para salvar al niño. El estado de la paciente empeoró y tuvo que ser intervenida de urgencia. La operación salió mal y la mujer entró en un estado de muerte cerebral. Una hermana del convento cisterciense de San Bernardo de Burgos tuvo conocimiento del caso por la familia de la enferma. Decidieron rezar una novena dedicada al Hermano Rafael para propiciar la curación de la joven. Fue a partir de entonces cuando, según consta en el expediente eclesiástico, la paciente comenzó a evolucionar hasta reponerse por completo. Este relato fue presentado en El Vaticano como un posible milagro del Hermano Rafael. La Santa Sede ratificó que se trata de un milagro.

El Proceso de Beatificación del Hermano Rafael comenzó en 1965 y se cerró en abril de 1967, y el 27 de septiembre de 1992 fue beatificado por el Papa Juan Pablo II. Rafael Arnáiz Barón será el segundo santo asturiano, aunque en este caso de adopción, después de San Melchor de Quirós, que fue canonizado el 19 de junio de 1988.


Lne.es - Oviedo
16 de marzo de 2008
Marta Pérez



Irmão Rafael Arnáiz: Jesus me ama como nunca suspeitei





“Não creias que vôo. Não, somente rastejo, rastejo pela terra, mas meu coração e meus olhos estão em Jesus Nazareno, doce, sossegado, que me olha, me espera, me ama como eu nunca pude suspeitar. Que fazer? Não sei. Fazer-me nada, confundir-me, beijar a terra”.


Irmão Rafael Arnáiz
Cartas(101)-404



En español:



“No creas que vuelo. No, solamente rastreo, rastreo por la tierra, pero mi corazón y mis ojos están en Jesús Nazareno, dulce, sosegado, que me mira, me espera, me ama como yo nunca pude sospechar. ¿Qué hacer? No lo sé. Anonadarme, confundirme, besar la tierra”.


Hermano Rafael Arnáiz
Cartas(101)-404



O ambiente familiar do Beato Rafael Arnáiz






AMBIENTE FAMILIAR

Admirável o proceder do casal Arnáiz Barón na educação de seus filhos. Diz um deles que jamais castigaram a nenhum, antes lhes davam plena liberdade, e se chegavam tarde, jamais perguntavam onde haviam estado. Essa liberdade que lhes concediam, lhes obrigava a corresponder e a viver mais unidos entre si. Não obstante, as horas das refeições eram sagradas e tinham que estar presentes a elas pontualmente, para que o pai não levantasse a voz.

O cerimonial à mesa talvez resultasse, à primeira vista um tanto sério, pois qualquer deficiência que o pai notasse era suficiente para que repreendesse o gesto, sem que tal significasse que por causa disso o ambiente se nublasse. Era como uma escola de boa conversação, porque o pai era muito exigente no modo de falar: não podiam ter o mínimo deslize sem que de imediato os pais ou os demais irmãos chamassem a atenção. Isso resultava sumamente instrutivo a fim de que os quatro irmãos se acostumassem a falar com propriedade. Qualquer palavra que soasse mal ou uma construção gramatical mal feita era corrigida de imediato.

Como dado curioso que denota o grande sacrificio a que se impôs Rafael ao escolher uma Ordem Religiosa “profissional do silêncio”, à mesa quase sempre tinha a voz alegre, e o tema favorito de sua conversação já se sabia: Deus! O caso é que todos lhe escutavam com agrado, tanto seus pais como seus irmãos, sem que se fizesse pesada essa insistência repetitiva de levar sempre a mesma água ao mesmo moinho.

Outro dado que evidencia não menos heroísmo ao escolher a Trapa, está em seu gosto pela boa mesa. Não era nenhum glutão nem de comer muito, mas lhe agradavam as comidas boas e bem condimentadas. Conhecia a dedo os melhores restaurantes madrilenhos e as especialidades que neles se preparavam. Os amigos da pensão em que viveu em Madrid dizem que jamais se queixava da comida, embora não fosse bem temperada. Sempre costumava dizer sempre aos empregados que a comida estava muito boa, apesar da indignação de algum companheiro.

Rafael era incapaz de queixar-se de nada e não gostava que suas palavras pudessem ferir o mínimo que fosse. O mais que fazia, quando a comida estava ruim, era rir como que troçando de si mesmo e da comida, mas a comia. Sua troça era contínua, alegre e contagiosa.


Fray Mª Damián Yánez Neira
Vida anecdótica del Hno.Rafael, capitulo 5
Mosteiro de Oseira


En español:


AMBIENTE FAMILIAR

Admirable el proceder del matrimonio Arnáiz Barón en la educación de sus hijos. Dice uno de ellos que jamás castigaron a ninguno, antes les daban plena libertad, y si llegaban tarde, jamás preguntaban dónde habían estado. Esa libertad que se les concedía, les obligaba a corresponder y a vivir más unidos entre si. No obstante, las horas de comer y cenar eran sagradas, tenían que estar puntualmente a ellas, para que el padre no levantaba la voz.

El ceremonial de la mesa quizá resultara a primera vista un tanto serio, pues cualquier deficiencia que notara el padre era suficiente para que agriara el gesto, sin que ello significara que por eso se nublara el sol. Era como una escuela de buena conversación, porque el padre era muy exigente en el modo de hablar: no podían deslizarse lo más mínimo, sin que al punto los padres o los demás hermanos llamaran la atención. Resultaba sumamente aleccionador para que los cuatro hermanos se acostumbraran a hablar con propiedad. Cualquiera palabra mal sonante o una construcción gramatical mal hecha, se corregía al punto.

Como dato curioso que denota el gran sacrificio que se impuso Rafael al escoger una Orden Religiosa “profesional del silencio”, en la mesa casi siempre llevaba la voz cantante, y el tema favorito de su conversación ya se sabía: ¡Dios! El caso es que todos le escuchaban con agrado, tanto sus padres como sus hermanos, sin que se hiciera pesada esa insistencia machacona de llevar siempre la misma agua al mismo molino.

Otro dato que evidencia no menos heroísmo al elegir la Trapa, está su afición a la buena mesa. No era un glotón ni de mucho comer, pero le agradaban las viandas buenas y bien condimentadas. Conocía al dedillo los restaurantes madrileños mejores y las especialidades que en ellos se preparaban. Los amigos de pensión en Madrid, dicen que jamás se quejaba de la comida, aunque no estuviera bien condimentada. Siempre solía decir a la servidumbre que la comida estaba buenísima, a pesar de la indignación del algún compañero.

Rafael era incapaz de quejarse de nada ni que sus palabras pudiesen herir lo más mínimo; todo lo más que hacía, cuando la comida estaba mal, era reírse como guaseándose de si mismo y de la comida, pero se la comía. Su guasa era continua, alegre y contagiosa.


Fray Mª Damián Yánez Neira
Vida anecdótica del Hno.Rafael, capitulo 5
Ilustraciones de Fray Luis María Álvarez,OCSO
Mosteiro de Oseira



Rafael Arnáiz Barón recebe o hábito





Rafael Arnáiz Barón recebe o hábito


“Faz somente uma hora que teu filho não é somente Rafael, mas Frei Maria Rafael. Não está contente? Sei que sim.
Queridíssima mãe, estou muito contente; hoje me deram o hábito; estou todo de branco, ao menos por fora. Agora me esforçarei a estar também por dentro.”


Irmão Rafael Arnáiz Barón
Carta de 18/02/1934 dirigida a D. Mercedes



Beato Rafael Arnáiz – CD musical “Meditações de um Trapista”




Meditações de um Trapista

“Saber esperar - Meditações de um Trapista” é o título de um CD editado pela São Paulo. Trata-se de uma bela musicalização, feita por Alberto Ramos, de alguns escritos escolhidos do Beato Rafael Arnáiz, que aos 27 anos faleceu na Trapa de San Isidro de Dueñas (Palencia). A cultura, a literatura, a pintura, a arte e sobretudo sua impressionante espiritualidade e santidade caracterizam esta grande testemunha de nosso tempo. O autor deste CD conseguiu plasmar musicalmente, desde uma afinidade e semelhança de espírito, a apaixonada vivência do Mistério que caracterizou a vida escondida do Irmão Rafael.

alfayomega.es


En español:


CD musical “Meditaciones de un Trapense”

“Saber esperar - Meditaciones de un Trapense” es el título de un CD que acaba de editar San Pablo: se trata de una bella musicalización, a cargo de Alberto Ramos, de alguno de los escritos escogidos del Beato Rafael Arnáiz, que a los 27 años murió en la trapa de San Isidro de Dueñas (Palencia). La cultura, la literatura, la pintura y el arte caracterizan a este gran testigo de nuestro tiempo, pero sobre todo su impresionante espiritualidad y santidad. El autor de este CD ha logrado plasmar musicalmente, desde una afinidad y semejanza de espíritu, la apasionada vivencia del Misterio que caracterizó la vida escondida del Hermano Rafael.

alfayomega.es


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Beato Rafael Arnáiz e Santa Teresinha





“Se de todos os Santos temos algo que aprender, de Santa Teresa de Lisieux, especialmente, devemos copiar-lhe a alegria no sofrimento”.


Beato Rafael Arnáiz
Escritos sueltos (88)-305


En español:


Beato Rafael Arnáiz y Santa Teresita


“Si de todos los Santos tenemos algo que aprender, de Santa Teresa de Lisieux, especialmente, debemos copiarse alegría en el sufrimiento”.


Beato Rafael Arnáiz
Escritos sueltos (88)-305



Santa Teresinha e Beato Rafael Arnáiz





“Como diz Santa Teresinha: que méritos pode ter um simples pincel no conjunto do quadro?”.


Beato Rafael Arnáiz
Cartas (69)-213




En español:




Santa Teresita y Beato Rafael Arnáiz



“Como dice Santa Teresita: ¿qué méritos puede tener un simple pincel en el conjunto del cuadro?”.


Beato Rafael Arnáiz
Cartas (69)-213



terça-feira, 29 de setembro de 2009

Beato Rafael Arnáiz e São João da Cruz





“Sabemos que o Cântico de São João da Cruz é sua obra predileta e, além disso, reflexa fielmente a sua própria alma, pois o cantou e o viveu nos momentos decisivos de sua existência. O Cântico é a oração de um místico poeta que vive do amor de Deus e, por isso, é o poema mais completo e mais próximo de sua experiência. Na realidade, tomado em seu conjunto, tem muito de autobiografia espiritual. O amor que anima a vida inteira de São João da Cruz e inspira seus escritos assume no Cântico toda a força de uma vocação e de uma paixão.

Nesse sentido, alguém de muita autoridade, ao estudar «a experiência do Irmão Rafael à luz dos ensinamentos de São João da Cruz», disse:

«Ao querer comparar estas duas almas (São João da Cruz e o Irmão Rafael), ao tratar de explicar este encontro que se deu entre elas, tem que ter em conta a fortíssima paixão de Deus, que ambos padeceram e que é o segredo de suas vidas entregues. Sem dúvida, essa paixão foi vivida e manifestada com seus próprios matizes existenciais em cada um deles. Cada alma é uma alma. Mas com uma paixão cravada como um dardo no coração de um e de outro, e que é o que provoca o dinamismo vital em suas respectivas vidas.

São João da Cruz foi um de seus grandes amigos. Um de seus guias espirituais. O mais citado em seus escritos. Com ele sintonizou maravilhosamente sua alma endeusada. Ambos foram peregrinos do Absoluto. Sofreram a paixão de Deus. Paixão de amor e de dor. Paixão mística. Só Deus! Só Deus!, foi seu grito na noite. É o pessoal e o social que todos padecemos e que talvez nos acovarde, como um sinal de luz que Deus, por meio de Rafael, nos regala para despertar nossa pobreza de fé, de esperança e de amor. Nada e Tudo. Só Deus!» (Jiménez Duque, B., Espiritualidad del Hermano Rafael, pp.75,85, na Semana de Espiritualidade do Irmão Rafael, Monasterio Cisterciense de San Isidro de Dueñas, Palencia, 1984)”.


Fray Mª Alberico Feliz Carvajal, OCSO
Vida y Escritos del Beato Fray María Rafael Arnáiz Barón
Introducción, pp.52-53


En español:


Beato Rafael Arnáiz y San Juan de la Cruz


“Sabemos que el Cántico de San Juan de la Cruz es su obra predilecta y, además, refleja fielmente su propia alma, pues lo ha cantado y lo ha vivido en los momentos decisivos de su existencia. El Cántico es la oración de un místico poeta que vive del amor de Dios y, por eso, es el poema más completo y más cercano a su experiencia. En realidad, tomado en su conjunto, tiene mucho de autobiografía espiritual. El amor que anima la vida entera de San Juan de la Cruz y inspira sus escritos, asumen en el Cántico toda la fuerza de una vocación y de una pasión.

En este sentido, alguien, de mucha autoridad, al estudiar «la experiencia del Hermano Rafael a la luz de las enseñanzas de San Juan de la Cruz», ha dicho:

«Al querer comparar estas dos almas (San Juan de la Cruz y el Hermano Rafael), al tratar de explicar este encuentro que se ha dado entre ellas, hay que tener en cuenta la fortísima pasión de Dios, que ambos padecieron y que es el secreto de sus vidas entregadas. Sin duda esa pasión se ha vivido y manifestado con sus propios matices existenciales en cada uno de ellos. Cada alma es una alma. Pero con una pasión clavada como un dardo en el corazón de uno y de otro, y que es el que provoca el dinamismo vital en sus respectivas vidas.

San Juan de la Cruz fue uno de sus grandes amigos. Uno de sus guías espirituales. El más citado en sus escritos. Con él sintonizó a maravilla su alma endiosada. Ambos fueron peregrinos del Absoluto. Sufrieron la pasión de Dios. Pasión de amor y de dolor. Pasión mística. ¡Sólo Dios! ¡Sólo Dios!, fue su grito en la noche. Es el personal y social que todos padecemos y que quizá nos acobarda, como una consigna de luz que Dios, por medio de Rafael, nos regala para despertar nuestra pobreza de fe, de esperanza y de amor. Nada y Todo. ¡Sólo Dios!» (Jiménez Duque, B., Espiritualidad del Hermano Rafael, pp.75,85, en Semana de Espiritualidad del Hno. Rafael, Monasterio Cisterciense de San Isidro de Dueñas,Palencia, 1984)”.


Fray Mª Alberico Feliz Carvajal, OCSO
Vida y Escritos del Beato Fray María Rafael Arnáiz Barón
Introducción, pp.52-53


Beato Rafael Arnáiz proposto como “co-patrono” da Jornada Mundial da Juventude 2011





Irmão Rafael proposto como “co-patrono” da Jornada Mundial da Juventude 2011

Será canonizado por Bento XVI em 11 de outubro


BURGOS, segunda-feira, 31 de agosto de 2009 (ZENIT.org) - Bispos espanhóis escreveram uma carta na qual propõem que o Beato María Rafael Arnáiz Barón, mais conhecido como “Irmão Rafael”, seja proclamado um dos “co-patronos” da Jornada Mundial da Juventude que o Papa presidirá em agosto de 2011 em Madri.

No dia 11 de outubro, Bento XVI canonizará no Vaticano este jovem que faleceu aos 27 anos (1911-1938), no Mosteiro cisterciense de Santo Isidro de Dueñas, em Palencia, Espanha.

“Confiamos que o Irmão Rafael Arnáiz nos acompanhe como um dos ‘co-patronos’ do encontro, para que todos os jovens do mundo possam conhecer a obra de Deus neste jovem do século XX”, explicam os Bispos pensando na Jornada Mundial da Juventude.

A carta pastoral dirigida aos jovens com o título “Busque o rosto de Deus” foi assinada em 15 de agosto em Santo Isidro de Dueñas por vários Bispos. Os prelados alertam os jovens espanhóis: “não ocorra que nós, ‘os de casa’, desconheçamos o tesouro que temos a nosso lado, e que tenham de vir de longe para abrir-nos os olhos!”.

Para isso exortam: “aproximemo-nos do Irmão Rafael, peregrinemos à Trapa de Santo Isidro de Dueñas para rezar ante seu túmulo, leiamos seus escritos, e sejamos difusores de sua vida e testemunho...”.

“Em resumo, sejamos autênticos, como o Irmão Rafael! Aos jovens católicos deste século XXI, cabe remar contra a corrente. Somos conscientes disso! Não é fácil ser autêntico, em meio a tantos clamores e tentações contrárias ao caminho do Evangelho”, asseguram os Bispos.

O Irmão Rafael, nascido em Burgos, era um jovem estudante de Arquitetura, quando em outubro de 1930 visitou o Mosteiro de Santo Isidro de Dueñas, vislumbrando a vocação monástica. Ingressou na Trapa quatro anos depois. Morreu no Mosteiro em consequência do diabetes. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em 27 de setembro de 1992.


A carta dos Bispos pode ser lida em:

http://www.diocesispalencia.org


En español:


El Hermano Rafael, propuesto como "copatrón" de la Jornada de la Juventud 2011

http://www.zenit.org/article-32292?l=spanish


La carta de los Obispos puede leerse en:

http://www.diocesispalencia.org



Canonização do Beato Rafael Arnáiz – Carta pastoral “Buscai o Rosto de Deus”





Canonização do Beato Rafael Arnáiz – Carta pastoral “Buscai o Rosto de Deus”


A todos os jovens, em idade e/ou em espírito


Queridos jovens,

A canonização do Irmão Rafael Arnáiz, que será definida por Sua Santidade Bento XVI em 11 de outubro do presente ano 2009, nos impulsionou, a alguns Bispos [1] , vinculados por motivos diversos ao Irmão Rafael, a escrever esta Carta Pastoral.


BUSCAI O ROSTO DE DEUS - Carta Pastoral aos Jovens


Estas são nossas intenções ao escrever:

• Aproximar-nos dos escritos do Irmão Rafael. Oxalá sua mensagem, desenhada em suas próprias palavras, cheias de autenticidade e frescor, e nascidas de uma profunda vivência, lhes ensinem a buscar “só Deus”, - este era seu lema. Confiamos em que os ajudará a identificar-se com Cristo e a amar profundamente à Virgem Maria.

• Queremos oferecer-lhes algumas orientações inspiradas em sua vida e escritos; que iluminem e fortaleçam sua espiritualidade de cristãos, desejosos de chegar a ser como Rafael, testemunhas de Cristo no mundo de hoje.

• Desejamos que esta Carta chegue também aos afastados da Igreja; aos que lhes falta fé mas buscam a Deus com uma consciência reta; e também aos que não tenham tido oportunidade de receber uma educação cristã mas anseiam conhecer o Coração de Deus.
Com profundo respeito e afeto, com humildade e simplicidade, com alegria e esperança, pensamos em todos vocês ao redigir estas páginas.


+ Francisco Gil Hellín, Arcebispo de Burgos
+ José Ignacio Munilla, Bispo de Palencia
+ Ricardo Blázquez, Bispo de Bilbao
+ Rafael Palmero, Bispo de Orihuela-Alicante
+ Francisco Cerro, Bispo de Cória-Cáceres
+ Manuel Sánchez, Bispo de Mondoñedo-Ferrol
+ Gerardo Melgar, Bispo de Osma-Soria


[1]
Francisco Gil Hellín, Arcebispo de Burgos, cidade natal do Irmão Rafael
José Ignacio Munilla, atual Bispo de Palencia – Diocese na qual se encontra a Trapa do Irmão Rafael.
Ricardo Blázquez, atual Bispo de Bilbao. Foi o Bispo palentino que realizou a Postulação do Irmão Rafael.
Rafael Palmero, atual Bispo de Orihuela-Alicante. Sendo Bispo de Palencia nomeou o tribunal que estudou o milagre para sua canonização.
Francisco Cerro, atual Bispo de Cória-Cáceres. Realizou sua tese doutoral sobre o jovem trapista. Promotor dos Encontros de reflexão sobre a figura do Irmão Rafael no Centro de Espiritualidade de Valladolid.
Manuel Sánchez, atual Bispo de Mondoñedo-Ferrol. Sendo de origem palentina é um grande conhecedor do Irmão Rafael. Acompanhou seu processo de canonização como Vigário Geral da Diocese.
Gerardo Melgar, atual Bispo de Osma-Soria. Sendo de origem palentina é um grande conhecedor do Irmão Rafael. Acompanhou seu processo de canonização como Vigário Geral da Diocese.


CARTA COMPLETA EM FORMATO PDF


En español:

http://revistaecclesia.com/index.php?option=com_content&task=view&id=12091&Itemid=65


Revista Ecclesia
31/08/2009


A mística do Beato Rafael Arnáiz





A mística do Irmão Rafael Arnáiz


“A mística do Irmão Rafael flui e reflui por todos os poros de sua pessoa, não somente quando escreve, pensa e compõe, mas também quando esboça, desenha e pinta. Traduzindo plasticamente seus sentimentos mais profundos com seu espírito e sensibilidade de artista, nos pintará, já não só o «monte da perfeição», rematado pela Cruz, mas «o cervo correndo com insaciáveis ânsias de Deus»: sua «busca de amores, passando por fortes e fronteiras» e, sobretudo, «a alma na cruz» que, em frase paulina, significa a plena identificação com Cristo e que, começando por uma coroa de espinhos a seus pés, termina com o dardo da transverberação da mais alta mística.

Nesse sentido, nos deixou preciosas interpretações feitas a pincel ou a simples pena, traduzindo as palavras dos salmos ou explicando plasticamente as poesias mais elevadas de São João da Cruz em estampas de alto valor extraordinário e místico. Assim, teremos: «Estrangeiro sou na terra» (Sl 118, 19), «Que se prostre ante Ti a terra inteira» (Sl 65. 4), «Escolhi o caminho da verdade» (Sl 118, 30). É o que nos expressa o Irmão Rafael quando, por força da sua experiência mística, plasma em estampas as canções de São João da Cruz”.


Fray Mª Alberico Feliz Carvajal, OCSO
Vida y Escritos del Beato Fray María Rafael Arnáiz Barón
Introducción, p.52


En español:


La mística del Beato Hermano Rafael Arnáiz

“La mística del Hno.Rafael fluye y refluye por todos los poros de su persona, no sólo cuando escribe, piensa y compone, sino también cuando bosqueja, dibuja y pinta. Traduciendo plásticamente sus sentimientos más profundos con su espíritu y sensibilidad de artista, nos pintará, ya no sólo el «monte de la perfección», rematado por la Cruz, sino «el ciervo corriendo con insaciables ansias de Dios»: su «búsqueda de amores, pasando fuertes y fronteras», y sobre todo «el alma en cruz» que, en frase paulina, significa la plena identificación con Cristo, y que, comenzando por una corona de espinas a sus pies, termina con el dardo de la transverberación de la más subida mística.

En este sentido, nos ha dejado preciosas interpretaciones hechas a pincel o a simple plumilla, traduciendo las palabras de los salmos o explicando plásticamente las poesías más elevadas de San Juan de la Cruz en estampas de exquisitez extraordinaria y mística. Así, tenemos: «Extranjero soy en la tierra» (Sal 118, 19), «Que se postre ante Ti la tierra entera» (Sal 65. 4), «Escogí el camino de la verdad» (Sal 118, 30). Es lo que expresa el Hno.Rafael cuando, en fuerza de su experiencia mística, plasma en estampas las canciones de San Juan de la Cruz”.


Fray Mª Alberico Feliz Carvajal, OCSO
Vida y Escritos del Beato Fray María Rafael Arnáiz Barón
Introducción, p.52


Beato Rafael Arnáiz e os Bispos





Carta Pastoral para jovens sobre o Irmão Rafael


Foi preparada pelos Bispos de Burgos, Palencia, Bilbao, Orihuela-Alicante, Coria-Cáceres, Mondoñedo-Ferrol e Osma-Soria com motivo de sua canonização em Roma no dia 11 de outubro.

Os Bispos de Palencia, Osma-Soria, Mondoñedo-Ferrol, Bilbao e Coria-Cáceres apresentaram ontem no Mosteiro da Trapa uma Carta Pastoral dedicada aos jovens sobre a vida do Irmão Rafael Arnáiz. Participaram também o Arcebispo de Burgos, D.Francisco Gil Hellín, e o Bispo de Orihuela-Alicante, D.Rafael Palmero, que não puderam estar presentes na Abadía Trapista de San Isidro.

Os Bispos redigiram a Carta, denominada “Buscai o Rosto de Deus”, com motivo da próxima canonização do Beato burgalês em Roma no dia 11 de outubro. Sua elevação aos altares se realizará devido a um milagre aprovado pelos cinco médicos que o analisavam, e que ocorreu fazem oito anos em Madri, alcançando a cura de uma mulher com morte cerebral que acabava de dar à luz e tinha uma infecção generalizada. Os familiares pediram por ela ao Beato e a enferma saiu sã e salva.

O Irmão Rafael Arnáiz faleceu com somente 27 anos após dar um exemplo de grande aceitação de sua enfermidade, um diabetes agressivo que o impediu de cumprir todas as regras monásticas e que marcou sua convicção vocacional e a generosidade de sua entrega até morrer no Mosteiro da Trapa em 26 de abril de 1938. Havia ingressado em 16 de janeiro de 1934.


O Bispo de Palencia, D.José Ignacio Munilla

Ressaltou na apresentação da Carta Pastoral – a qual será distribuída de forma massiva amanhã na Catedral na missa de San Antolín – que o futuro Santo «está chamado a romper muitos modelos falsos e sua santidade não é algo extraordinário ao horizonte do jovem». D.Munilla confia em que a figura do Irmão Rafael acompanhe como co-patrono aos jovens de todo o mundo na Jornada Mundial da Juventude em Madri, a qual será presidida pelo Papa Bento XVI em agosto de 2011. «Deve ser uma figura do século XX com uma grande ressonância», precisou.

O Bispo de Mondoñedo-Ferrol, Manuel Sánchez

Assinalou que o Monge Trapista demonstra que os jovens «não são insensíveis aos valores espirituais», embora não os tenham como nada fácil «como ocorreu ao próprio Rafael, que ofereceu seu testemunho religioso em uma época republicana com ondas de violência e perseguição anti-clerical».

Bispo de Osma-Soria, D.Gerardo Melgar

Fez uma resenha das raízes do Irmão Rafael, onde ressaltou que ele «edificou» sua profunda vocação religiosa no seio familiar, «que lhe apoiou em todos os momentos». Por sua vez, destacou que além disso o futuro Santo contou com uma sólida formação baseada na Escola Católica, que adquiriu em um colégio jesuíta, junto ao seu envolvimento em movimentos de adoração noturna e apostolado.

Bispo de Bilbao, D.Ricardo Blázquez

Que esteve à frente da Diocese palentina durante três anos e é o atual prelado de Bilbao, manifestou abundância na prolífica obra mística do Trapista «plasmada em tantas cartas, que demonstraram sempre um rosto moderno». Por sua vez, recordou que em 1992, sendo Bispo palentino, lhe coube a honra de realizar a denominada Postulação ao Papa, «petição que devia fazer-se à Roma a fim de que se produzisse a Beatificação de Rafael Arnáiz».

Bispo de Coria-Cáceres, D.Francisco Cerro

Considerou que a vivência da enfermidade do Irmão Trapista «é uma das chaves» de sua santidade. Pela enfermidade teve que sair mais de uma vez do Mosteiro para voltar a regressar «e embora não compreendesse a situação confiava nos planos de Deus para ele, sendo seu maior segredo a descoberta da sabedoria da cruz».

En español:

http://www.diariopalentino.es/noticia.cfm/Vivir/20090901/carta/pastoral/jovenes/hermano/rafael/721C4984-1A64-968D-59EF025C8ED45B01


Diariopalentino
Óscar Navarro
J.B.I. (ICAL)


Beato Rafael Arnáiz – Ao contemplar vossa misericórdia, oh, Senhor!





Ao contemplar vossa misericórdia, oh, Senhor!


“Quantas vezes me ponho diante de Ti, oh,Senhor! Meus primeiros sentimentos são de vergonha. Senhor, Tu sabes porque. Mas depois, oh, Deus, que bom sois!, depois de ver-me a mim, vejo a Vós, e então ao contemplar vossa misericórdia que não me rechaça, minha alma se consola e é feliz. Que grande é a misericórdia de Deus!”.


Irmão Rafael Arnáiz
Escritos sueltos(85)-297


En español:


Al contemplar vuestra misericordia, ¡oh, Señor!


“Cuantas veces me pongo delante de Ti, ¡oh, Señor! Mis primeros sentimientos son de vergüenza. Señor, Tú sabes por qué. Pero después, ¡oh, Dios, qué bueno sois!, después de verme a mí, os veo a Vos, y entonces al contemplar vuestra misericordia que no me rechaza, mi alma se consuela y es feliz. ¡Qué grande es la misericordia de Dios!”.


Hno.Rafael Arnáiz
Escritos sueltos (85)-297


Padre Alberico Feliz fala sobre o Beato Rafael




O legado do Beato Rafael:

Tudo é mais simples

No dia 26 de abril se celebrou a Festa do Beato Rafael Arnáiz, um jovem Trapista do Mosteiro de San Isidro de Dueñas, em Palencia, que morreu com apenas 28 anos, depois de uma enfermidade que o obrigou a entrar e sair do convento várias vezes. Sua vida e sua espiritualidade foram comparadas com as de Santa Teresa de Lisieux. O Vice Postulador de sua Causa de Canonização, Padre Alberico Feliz, fala para Alfa y Omega:

Alfa y Omega: Como era o Beato Rafael?

Padre Alberico: Sua espiritualidade é muito rica em matizes e está polarizada, sobretudo, na busca de Deus, a qual expressava em uma frase muito pequena que sintetizava tudo: Só Deus. Deus preenchia tudo em sua vida e fora Dele nada tinha sentido. A vida do Beato Rafael é um testemunho da transcendência de Deus, do absoluto de Deus.

Alfa y Omega: Como foi sua vida anterior?

Padre Alberico: Ele cursou dois anos de Arquitetura. Ao terceiro ano já tinha definida a vocação trapista. Seu tio, ao ver que seu sobrinho tinha inquietudes, pediu conselho e, como não conhecia nada além deste convento, lhe orientou que lá fizesse os Exercícios Espirituais. No segundo dia, ele anotou em sua agenda: Me convenci de muitas coisas. Eu penso que, entre essas coisas, estava sua vocação de monge trapista.

Alfa y Omega: Que tem a dizer o Beato Rafael aos jovens de hoje?

Padre Alberico: O principal que tem a dizer-lhes, sobretudo, é que não sejam tão complicados e sim mais simples. Uma das coisas que mais o distinguia era sua simplicidade. Dizia: Quão tortuosos caminhos se tem que percorrer para se chegar à simplicidade, e que incômoda é a complicação, e como gostamos, os homens, de complicar tudo; se não praticamos a virtude é devido ao nosso complicado modo de ser, que rechaça o que é simples. Ele era tão simples em tudo; e também muito elegante e instruído. A ciência que ele recebeu dá a sensação de que era infusa, porque ele não tinha teologia alguma. Tem-se dito dele que é um dos maiores místicos do século XX. Com Santa Teresa de Lisieux coincide precisamente em sua confiança e abandono em Deus, em seu desejo de pertencer-lhe, e também no apostolado do sorriso e em sua frágil saúde, na prova de sua enfermidade.


En español:


El legado del Beato Rafael,

Todo es más sencillo

El pasado 26 de abril se celebró la festividad del Beato Rafael Arnáiz, un joven trapense del Monasterio de San Isidro de Dueñas, en Palencia, que murió con apenas 28 años, después de una enfermedad que le obligó a entrar y salir del convento varias veces. Su vida y su espiritualidad han sido comparadas con las de santa Teresa de Lisieux. El Vice postulador de su Causa de canonización, Padre Alberico Feliz, habla para Alfa y Omega:

Alfa y Omega: ¿Cómo era el Beato Rafael?

Padre Alberico: Su espiritualidad es muy rica en matices, y está polarizada, sobre todo, en la búsqueda de Dios. La expresaba en una frase muy corta, en la que lo plasmaba todo: Sólo Dios. Dios lo llenaba todo en su vida, y fuera de Él nada tenía sentido. La vida del Beato Rafael es un testimonio de la trascendencia de Dios, de lo absoluto de Dios.

Alfa y Omega: ¿Cómo fue su vida anterior?

Padre Alberico: Él realizó dos años de Arquitectura. Al tercer año ya tenía planeada la vocación trapense. Su tío, al ver que su sobrino tenía inquietudes, pidió consejo y, como no conocía más que este convento, le orientó para que realizara Ejercicios espirituales. Al segundo día, él anotó en su agenda: Me he convencido de muchas cosas. Yo pienso que, entre esas cosas, estaba su vocación de monje trapense.

Alfa y Omega: ¿Qué tiene que decir el Beato Rafael a los jóvenes de hoy?

Padre Alberico: Lo principal que tiene que decirles, sobre todo, es que no sean tan complicados, sino más sencillos. Una de las cosas que más le distinguían era su sencillez. Decía: Cuán tortuosos caminos hay que recorrer para llegar a lo simple, y qué incómoda es la complicación, y cómo gustamos los hombres de complicárnoslo todo; si no practicamos la virtud es debido a nuestro complicado modo de ser, que rechaza lo que es sencillo. Él era tan sencillo en todo; y también muy elegante e instruido. La ciencia que él recibió da la sensación de que fuera infusa, porque él no tenía teología alguna. Han dicho de él que es uno de los místicos más grandes del siglo XX. Con santa Teresa de Lisieux coincide precisamente en su confianza y abandono en Dios, en su deseo de pertenecerle, y también en el apostolado de la sonrisa y en su frágil salud, en la prueba de su enfermedad.


J.L.V.D-M.
Alfa y Omega
03-05-2007


Na Trapa com o Beato Rafael Arnáiz




Na Trapa com o Beato Rafael Arnáiz

Sua canonização, que terá lugar em 11 de outubro, foi o eixo central desta peregrinação na qual participaram jovens e adultos.

«Minha vida, quisera fosse um só ato de amor». Esta frase do Beato Rafael presidiu ontem a XIV peregrinação à Trapa. É que esta jornada de convivência nasceu para viver a presença de quem no próximo dia 11 de outubro será proclamado Santo.

O lema desta peregrinação acompanhou aos peregrinos, jovens e adultos de distintas comunidades paroquiais, associações, colégios e movimentos cristãos, que às dez da manhã se puseram a caminho para percorrer os quatorze quilômetros que separam a Praça da Imaculada do Mosteiro.

O privilegiado entorno da Trapa é cenário de momentos importantes desta peregrinação. Assim, se compartilhou a comida, se festejou a sobremesa com canções e se celebrou o Sacramento da Penitência, onde vários sacerdotes e monges escutaram em confissão a quantos se aproximaram para receber a reconciliação.

Em continuação, o Bispo da Diocese, D.José Ignacio Munilla, presidiu a Eucaristía, concelebrada por um bom número de sacerdotes e monges. É preciso dizer que La 8 de Castilla y León Televisión gravou ontem esta celebração litúrgica que será retransmitida hoje. E todos os domingos às 11 horas se poderá seguir a Missa neste Canal desde distintos pontos da Comunidade.




O Irmão Fray María Rafael Arnáiz Barón, religioso cisterciense, faleceu com somente 27 anos no Mosteiro da Trapa de San Isidro de Dueñas. Foi proclamado Beato pelo Papa João Paulo II em 27 de setembro de 1992.

É preciso recordar que um tribunal de Cardeais e Bispos, depois de um profundo estudo da positio, aprovou novembro passado o segundo milagre de Rafael Arnáiz. Este era o último passo requerido para que a Causa de Santificação fosse vista por Sua Santidade Bento XVI.


En español:


En La Trapa con el Beato Rafael Arnáiz

Su canonización, que tendrá lugar el 11 de octubre, fue el eje central de esta peregrinación en la que participaron jóvenes y adultos

«Mi vida quiera que fuera un solo acto de amor». Esta frase del Beato Rafael presidió ayer la XIV peregrinación a La Trapa. Y es que esta jornada de convivencia nació para vivir la presencia de quien el próximo 11 de octubre será proclamado Santo.

El lema de esta edición acompañó a los peregrinos, jóvenes y adultos de distintas comunidades parroquiales, asociaciones, colegios y movimientos cristianos, que a eso de las diez de la mañana se pusieron en marcha para recorrer los catorce kilómetros que separan la plaza de la Inmaculada del Monasterio.


El privilegiado entorno de La Trapa es escenario de momentos importantes de este peregrinación. Así, se compartió la comida, se festejó la sobremesa canciones y se celebró el Sacramento de la Penitencia, donde varios sacerdotes y monjes escucharon en confesión a cuantos se acercaron a recibir la reconciliación.

A continuación el obispo de la Diócesis, José Ignacio Munilla, presidió la Eucaristía, concelebrada por un buen número de sacerdotes y monjes. Hay que decir que La 8 de Castilla y León Televisión grabó ayer esta celebración litúrgica que se retransmitirá hoy. Y es que todos los domingos a las 11 horas podrá seguirse la Misa en este Canal desde distintos puntos de la Comunidad.

El hermano Rafael Arnáiz Barón, religioso cisterciense, falleció con tan solo 27 años en el Monasterio de La Trapa de San Isidro de Dueñas. Fue proclamado Beato por el Papa Juan Pablo II el 27 de septiembre de 1992.

Hay que recordar que un tribunal de Cardenales y Obispos, tras un profundo estudio de la positio, aprobaba el pasado noviembre el segundo milagro de Rafael Arnáiz. Éste era el último paso que se requería para que la causa de santificación fuera vista por Su Santidad Benedicto XVI.


Diariopalentino.es
Sara Muniosguren
10/05/2009


Hermano Rafael Arnáiz – A Igreja onde foi batizado




Igreja de Santa Águeda ou Santa Gadea

A Igreja também chamada de Santa Águeda, é gótica, do século XV, e, como outras igrejas da cidade, foi construída para substituir a outra anterior, na qual havia ocorrido o legendário Juramento, “Juramento de Santa Gadea".

Muito restaurada em seu interior, destaca-se esta Igreja, conhecida também como Santa Gadea, por ser o lugar do famoso Juramento de Santa Gadea, onde el Cid faz jurar o monarca Afonso VI, que não teve parte na morte de seu irmão o Rei Sancho II, fato que lhe valeu o desterro de Castilla.


À porta da Igreja, uma placa contém o seguinte texto:

«NESTA IGREJA DE SANTA GADEA
PRESTOU O REI AFONSO VI,
ANTE EL CID, O SEU
FAMOSO JURAMENTO».


A Igreja é pequena, embora relativamente larga, de uma só nave e com capela lateral, do mais austero neoclassicismo. Seu interesse artístico é limitado, possuindo algum sepulcro renascentista e um retábulo neo-gótico de alabastro, feito no século XX, assim como a já mencionada capela.






Foi nesta Igreja que foi batizado o Beato Rafael Arnáiz Barón, em 21 de abril, que caiu na sexta-feira da primeira semana da Páscoa.
.
Canonização: 11 de octubre de 2009


En español:


Beato Rafael Arnáiz – La Iglesia donde fue bautizado

Iglesia de Santa Águeda o Santa Gadea

La Iglesia también llamada de Santa Águeda, es gótica, del siglo XV, y, como otras iglesias de la ciudad, fue construida para reemplazar a otra anterior, en la cual se habría efectuado la legendaria Jura, "Jura de Santa Gadea"

Muy restaurada en su interior, destaca este templo, conocido también como Santa Gadea, por ser el lugar de la famosa Jura de Santa Gadea, donde el Cid hace jurar el monarca Alfonso VI, que no tuvo parte en la muerte de su hermano el rey Sancho II, lo que le valió el destierro de Castilla.

A la puerta del templo, una placa contiene el siguiente texto:

«EN ESTA IGLESIA DE SANTA GADEA
PRESTO EL REY ALFONSO VI
ANTE EL CID, SU
FAMOSO JURAMENTO».


Es pequeña aunque relativamente larga, de una sola nave y con una capilla lateral, del más austero neoclasicismo. Su interés artístico es limitado, poseyendo algún sepulcro renacentista y un retablo neogótico de alabastro, realizado en el siglo XX; así como la ya mencionada capilla.

En ella fue bautizado el Beato Rafael Arnáiz Barón, el 21 de Abril, que cayó en el viernes de la primera semana de Pascua.

Canonización: 11 de octubre de 2009

Flick.com


Beato Rafael Arnáiz - CDS



CDS SOBRE RAFAEL ARNÁIZ BARÓN





HERMANO RAFAEL - LIBRO ESCRITOS SELECTOS + CD

(LIBRO+CD)

José Antonio Martínez Puche (dir)

AUDIOLIBRO – CD + LIBRO-Beato Rafael Arnaiz, Monje Trapense.




HERMANO RAFAEL-LIBRO ESCRITOS SELECTOS + 2 CDS

José Antonio Martínez Puche (dir)

2 CDS + LIBRO-Escritos de San Rafael Arnáiz


Edibesa.com