sábado, 10 de outubro de 2009

CANONIZAÇÃO BEATO RAFAEL ARNÁIZ – Do Abade de San Isidro de Dueñas, Dom Enrique Trigueros – Parte I





Do Abade de San Isidro de Dueñas, Dom Enrique Trigueros

Parte I

Em outras ocasiões já manifestei minha admiração e minha surpresa por este jovem de 26 de anos que, com uma experiência tão curta da vida monástica, pôde ter uma experiência de Deus tão profunda, e o dom tão grande que lhe concedeu o Senhor ao dar-lhe uma pluma tão fácil e tão fecunda para expressar tudo o que viveu no fundo de seu coração e que hoje edifica a tantas almas. Ninguém pode duvidar de sua facilidade para escrever, e sobretudo para expressar sua experiência de Deus. Quando começa a escrever seu caderno intitulado "Meditações de um trapista", ele mesmo nos escreve:

"Começo este caderno onde pretendo deixar algo da muita eloquência que o Senhor me deu. Efetivamente, não há momento em que tendo a pluma em minhas mãos, não se me ocorra algo que dizer, algo que contar”.

Hoje podemos agradecer a essa divina eloquência que o Senhor lhe concedeu nas mais de 900 páginas que ocupam seus escritos nas "Obras Completas", e que nos transmitem de modo inigualável sua experiência de Deus, que junto com a devoção tão intensa que professou à Santíssima Virgem, e o modo como aceitou a enfermidade e os sofrimentos que acarretaram, serão sem dúvida os aspectos principais de sua espiritualidade.

Quando quer expressar seus sentimentos e sua vivência de Deus, o que primeiro lhe sai do fundo do coração é a exclamação: Que grande é Deus! Quando vê o mundo que lhe rodeia, as criaturas, obras de Deus, suas fraquezas, seus esforços no trabalho, quando no silêncio dos claustros espera com fé e com rosto sereno a que o Senhor lhe chame, e quando por último se vai ocultando o sol e acabando o dia e se prostra aos pés de Maria, só pode exclamar: Que grande é Deus!

E esse Deus é tão grande que sacia plenamente as ânsias de céu do monge, como tantas vezes o expressará Rafael: "O mundo diz ao monge: estás louco, deixas tudo e achas teu contentamento em nada. Mas o monge diz ao mundo: não é assim, mas tudo ao contrário... deixo o que é nada, para ter tudo. É verdade que aqui nada tenho, nem ao menos vontade, nem liberdade, mas tenho em troca a Deus, a esse Deus que tu não podes me dar".


Dom Enrique Trigueros
Abade de San Isidro de Dueñas
Fonte:Abadía Cisterciense Madre de Dios

En español:


Del Abad de San Isidro de Dueñas, Dom Enrique Trigueros

En otras ocasiones he manifestado mi admiración y mi sorpresa por este joven de 26 de años, que con una experiencia tan corta de la vida monástica haya podido tener un experiencia de Dios tan profunda, y el don tan grande que le concedió el Señor al darle una pluma tan fácil y tan fecunda para expresar todo lo que vivió en lo hondo de su corazón y que hoy edifica a tantas almas. Nadie puede dudar de su facilidad para escribir, y sobre todo para expresar su experiencia de Dios. Cuando comienza a escribir su cuaderno titulado "Meditaciones de un trapense", él mismo nos escribe:

"Comienzo este cuaderno donde pretendo dejar algo de la mucha "verborrea" que el Señor me ha dado. Efectivamente, no hay momento en que cogiendo la pluma en mis manos, no se me ocurra algo que decir, algo que contar".

Hoy podemos agradecer a esa divina verborrea que el Señor le concedió las más de 900 páginas que ocupan sus escritos en las " Obras Completas ", y que nos transmiten de modo Inigualable su experiencia de Dios, que junto con la devoción tan intensa que profesó a la Santísima Virgen, y el modo como aceptó la enfermedad y los sufrimientos que le acarreó, serán sin duda los aspectos principales de su espiritualidad.

Cuando quiere expresar sus sentimientos, y su vivencia de Dios, lo primero que le sale del hondo del corazón es la exclamación de ¡Qué grande es Dios! Cuando ve el mundo que le rodea, las criaturas obra de Dios, sus flaqueza, su esfuerzo en el trabajo, "cuando el silencio de los claustros espera con fe y con rostro sereno a que el señor le llame, y cuando por último se va ocultando el sol y acabando el día y se postra a los pies de María, sólo puede exclamar ¡Qué grande es Dios!

Y ese Dios es tan grande que sacia plenamente las ansias de cielo del monje, como tantas veces lo expresará Rafael. "El mundo dice al monje: estás loco, lo dejas todo y hallas tu contento en nada. Pero el monje le dice al mundo: no es así, sino todo lo contrario... dejo lo que es nada, para tenerlo todo. Verdad es que aquí nada tengo, ni aun voluntad, ni libertad, pero tengo en cambio a Dios..., a ese Dios que tú no puedes darme".


Abade de San Isidro de Dueñas
Fonte:Abadía Cisterciense Madre de Dios


Continua



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