
Palavras de um parente de Rafael, 2ª parte
Escrito por Bruno, do Blog Religión en Liberdad
O Irmão Rafael, por fim Santo!
(continuação)
“Como era aquele jovem de 19 anos que foi para a capital estudar na Universidade? Era de estatura média, bem vestido sempre, não por vaidade mas como reflexo de um profundo sentido estético e cultural. Seus gestos simples não careciam de sóbria elegância. Risonho, amigável, de boa conversa, enamorado de tudo o que era arte, sabia também buscar momentos de solidão e silêncio. Popular entre as moças, conservou seus ideais de pureza e castidade, que seguia cultivando uma ordem pessoal referente a Deus, e um respeito ao sentido e dignidade da vida humana.
‘Quanto mais tentações tenha, mais firme estarei no caminho, porque por trás de mim está Nossa Senhora’.
Ele teve essa humildade que dispõe à sabedoria e à graça de Deus, a Quem sempre buscou. E encontrando-Lhe, correspondeu deveras, constituindo-se em um testemunho vivo da fé.
‘Feliz em meu nada e ditoso em meu Tudo que é Jesus’.
Algo a destacar pelas pessoas que lhe conheceram foi o seu olhar, atento, amável, mas que por momentos era como se perdesse no infinito.
‘A alma olha ao longe buscando a única vida que espera em um mar de esperanzas seja melhor’

Em geral, foi um jovem de seu tempo, com qualidades físicas e morais, mas especialmente com altos ideais e muito amor, primeiro a Deus e, em Deus, ao próximo e a toda a criação.
‘Amar muito a Deus, amar muito a Maria; olhar ao céu, cantar, tornar-se louco’.
Uma das tantas definições do que é a Arquitetura, de alguém reconhecido para aquele momento, pode ilustrar sobre o porque do entusiasmo desta arte/ciência: ‘A Arquitetura é um feito plástico, é o jogo sábio, correto, magnífico dos volumes debaixo da luz...Mas além da utilidade, do conforto..., é a arte do sentido mais elevado, é ordem matemática, é teoria pura, harmonia completa graças à exata proporção de todas as relações’(Le Corbusier, 1929).
‘Na harmonia da criação, cada homem, cada coisa, segue o curso traçado por Deus’.
Rafael se matricula na ‘Escola Técnica Superior de Madri’ (ETSAM), fundada em 1844, a mais antiga da Espanha. Naquela época e até 1936, ocupou uma parte do Edifício dos Reais Estudos de San Isidro, na rua em que estudava. É curioso, pois um dia deixou aquele edifício de San Isidro, depois de quase 4 anos, para entrar em outro de nome similar, o da Trapa de San Isisdro (ou Isidoro), onde morreu.
’Senhor, não posso deter-me; tenho que seguir até Ti’.
Já como estudante, em seu dia a dia, mantuve a relação já estabelecida com Deus; estando no mundo, não foi do mundo. Continuou com a oração pessoal que cultivou desde pequeño, frequentou o Sacrário e a Adoração Noturna.
'Cristo está no Sacrário e não faz mais que esperar que Seus filos vão estar com Ele um pouco’.
Se inscreve também na Congregação Mariana de Madri, pelo carinho que professava à Virgem.
‘Quanta ternura tem essa Divina Mãe!’
Vivia sozinho em uma pensão na Praça El Callao. Madri não era uma cidade fácil e ele chega a ela no momento dos últimos intentos da monarquia de perdurar e no meio de toda a agitação política e social que acompanhou à República, com seu ideal de progresso. Rafael, à luz do que via, escreverá:
‘O progresso sem Deus é ruído que aturde’ ".
‘Quanto mais tentações tenha, mais firme estarei no caminho, porque por trás de mim está Nossa Senhora’.
Ele teve essa humildade que dispõe à sabedoria e à graça de Deus, a Quem sempre buscou. E encontrando-Lhe, correspondeu deveras, constituindo-se em um testemunho vivo da fé.
‘Feliz em meu nada e ditoso em meu Tudo que é Jesus’.
Algo a destacar pelas pessoas que lhe conheceram foi o seu olhar, atento, amável, mas que por momentos era como se perdesse no infinito.
‘A alma olha ao longe buscando a única vida que espera em um mar de esperanzas seja melhor’

Em geral, foi um jovem de seu tempo, com qualidades físicas e morais, mas especialmente com altos ideais e muito amor, primeiro a Deus e, em Deus, ao próximo e a toda a criação.
‘Amar muito a Deus, amar muito a Maria; olhar ao céu, cantar, tornar-se louco’.
Uma das tantas definições do que é a Arquitetura, de alguém reconhecido para aquele momento, pode ilustrar sobre o porque do entusiasmo desta arte/ciência: ‘A Arquitetura é um feito plástico, é o jogo sábio, correto, magnífico dos volumes debaixo da luz...Mas além da utilidade, do conforto..., é a arte do sentido mais elevado, é ordem matemática, é teoria pura, harmonia completa graças à exata proporção de todas as relações’(Le Corbusier, 1929).
‘Na harmonia da criação, cada homem, cada coisa, segue o curso traçado por Deus’.
Rafael se matricula na ‘Escola Técnica Superior de Madri’ (ETSAM), fundada em 1844, a mais antiga da Espanha. Naquela época e até 1936, ocupou uma parte do Edifício dos Reais Estudos de San Isidro, na rua em que estudava. É curioso, pois um dia deixou aquele edifício de San Isidro, depois de quase 4 anos, para entrar em outro de nome similar, o da Trapa de San Isisdro (ou Isidoro), onde morreu.
’Senhor, não posso deter-me; tenho que seguir até Ti’.
Já como estudante, em seu dia a dia, mantuve a relação já estabelecida com Deus; estando no mundo, não foi do mundo. Continuou com a oração pessoal que cultivou desde pequeño, frequentou o Sacrário e a Adoração Noturna.
'Cristo está no Sacrário e não faz mais que esperar que Seus filos vão estar com Ele um pouco’.

‘Quanta ternura tem essa Divina Mãe!’
Vivia sozinho em uma pensão na Praça El Callao. Madri não era uma cidade fácil e ele chega a ela no momento dos últimos intentos da monarquia de perdurar e no meio de toda a agitação política e social que acompanhou à República, com seu ideal de progresso. Rafael, à luz do que via, escreverá:
‘O progresso sem Deus é ruído que aturde’ ".
(continua)
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